Como saber se o seu meu cachorro foi envenenado? - Shih tzu: Tudo o que você sempre quis saber sobre essa raça Pular para o conteúdo principal

Como saber se o seu meu cachorro foi envenenado?

Envenenamentos: como diagnosticar

A intoxicação dos animais de estimação não é uma coisa rara de se encontrar na clínica veterinária. Pode ocorrer de maneira acidental ou criminosa. A primeira acontece quando o animal ingere plantas tóxicas, medicamentos, venenos para roedores, entra em contato com tintas, produtos de limpeza, agrotóxicos, inala gases tóxicos, ou ainda, é picado por animais peçonhentos. O animal, de maneira instintiva evita os produtos tóxicos, porém em alguns momentos, o animal por curiosidade ou desatenção, pode entrar em contato com estas substâncias. No caso de intenção criminosa o agente tóxico normalmente está disfarçado (dentro de uma bolinha de carne, salsicha, leite, etc.) e age de maneira rápida, normalmente levando o animal à morte.
 
Esteja Preparado
Mantenha os telefones dos Centros de Controle de Intoxicações e de seu veterinário em local de fácil acesso. Em caso de emergência você não terá tempo de acessar a internet ou procurar a sua agenda.
Invista em um kit de primeiros socorros para seu animal. Um kit básico deve conter:
- um frasco de soro fisiológico;
- uma seringa larga (para administrar líquidos);
- colírio de lágrimas artificiais (para lubrificar os olhos depois da limpeza)
- xampu de limpeza profunda para animais ou detergente de louça suave (para dar banho no animal em casos de contaminação da pele) e a base de Glicerina
- pinça (para remover ferrões ou plantas urticantes)
- focinheira (para proteger-se de mordidas por medo ou excitação e facilitar o socorro)
- uma lata da comida predileta do seu animal
-uma caixa de transporte
- Oxigenada volume 10 e Oxigenada 3%

- Anti- Histamínico para picadas (
Alergovet C 1,4mg: Princípio ativo: Clemastina)
- Enterex (Enterex é um aditivo adsorvente imprescindível como antídoto imediato e como agente de limpeza nas seguintes situações: evenenamentos ngestão acidental - produtos tóxicos, químicos, medicamentos, sal e alimentos estragados - Plantas tóxicas - Banhos com carrapaticidas e outros produtos tóxicos Uso tópico citoplasma (faixa + plástico): Feridas contaminadas, doloridas e edematosas. Adsorve o excesso de fluidos e produtos da inflamação. Picadas de insetos e animais peçonhentos (Aranha Marrom).
Modo de usar:
Envenenamento- Antídoto
Doses:
Para ser usado por via oral, diluído em água, cada saqueta deverá ser diluída em 40mL de água e administrado assim que se aperceber dos sintomas do envenenamento, levar logo de imediato o animal ao seu médico veterinário.
Cães e Gatos: 2 saquetas de 8g para até 20Kg de peso corporal, diluído em 80mL de água a cada 4 a 6 horas até à chegada ao seu veterinário.
Observações:
1- Mais efetivo quando administrado rapidamente no envenenamento agudo, dentro de 30 minutos após a ingestão do veneno.
2- Administrar vagarosamente (via oral ou sonda nasogástrica).
3- Em animais de estômago simples poderá ser utilizado para lavagem gástrica.
 
Ter atenção que Enterex não deve ser encarado como um medicamento para tratar os casos de envenenamento, mas sim como um primeiro socorro, que lhe permite estabilizar o seu animal, dando-lhe tempo para o levar ao médico veterinário.
Quando desconfiar de um quadro de intoxicação?

Sabemos que há uma infinidade de substâncias que podem causar a intoxicação, por isso os sinais clínicos são os mais variados, dentre eles, podemos citar os mais comumente observados:
- Alteração do estado de consciência (agitação, sonolência, e até coma)
- Sintomas gastrintestinais (salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal)
- Hemorragias
- Tremores e outros sintomas neurológicos
- Dificuldade respiratória
- Alteração de ritmo cardíacos
Os sintomas de intoxicação dependem da substância tóxica, da quantidade ingerida e de certas características do animal que o ingeriu. Por isso, em caso de suspeita de intoxicação, preste atenção se está faltando algum produto da dispensa (produtos de limpeza, inseticidas, etc.), se há plantas arrancadas ou destruídas no jardim (quase todas as plantas ornamentais são tóxicas, ex: comigo-ninguém-pode, samambaia, copo de leite, bico de papagaio, coroa de cristo, entre outras), se houve dedetização do ambiente ou aplicação de agrotóxicos no jardim, e ainda, se há algum objeto ou alimento que não foi dado pelo proprietário.
LEMBRE-SE: em alguns casos, o produto tóxico pode não ser potente e precisa ser exposto de forma constante (ingestões repetidas - ex: chumbo) ou de forma prolongada para que ocorram problemas. Outros produtos tóxicos são tão potentes que basta a ingestão de pequena quantidade para levar a manifestação de sinais clínicos ou até a morte. Alguns produtos tóxicos causam poucos sintomas evidentes até que tenha ocorrido uma lesão permanente da função de órgãos vitais (ex.: fígado ou rins).

Como diagnosticar o agente tóxico?

O diagnóstico final de intoxicação baseia-se nos sinais clínicos e análises laboratoriais, porém estes recursos estão disponíveis enquanto o animal está vivo (o tempo de atendimento ao animal pelo médico veterinário é crucial para obtenção do sucesso no tratamento).
No caso de morte, o diagnóstico é realizado através do exame necroscópico do corpo do animal, resguardado pelo exame toxicológico.
Para que seja possível a realização da necropsia e que essa tenha a finalidade desejada, aconselhamos:
Enviar o corpo do animal, o mais rápido possível, a um Serviço de Patologia Veterinário.
OBS.: se o corpo estiver refrigerado, o tempo máximo é de 12 horas após o óbito, se isto não for possível, aconselha-se o congelamento.

Se amostras sólidas ou líquidas forem encontradas junto ao corpo do animal, o proprietário deverá entregá-las em frascos ao veterinário patologista responsável pela necropsia.

Enviar histórico completo, como por exemplo, doenças adquiridas, tratamentos, vacinas, medicamentos em uso, características dos animais contactantes, sinais antes do óbito, local onde vive e se possível fotos do ambiente onde vive.


Como proceder num quadro de intoxicação?

Devido a grande quantidade de substâncias tóxicas e seus princípios ativos, devemos tomar cuidado com qualquer procedimento, sendo ideal procurar seu médico veterinário de confiança. - Caso o animal faça uso de medicamentos sempre informar ao veterinário no ato do atendimento.
ENVENENAMENTO POR INGESTÃO DE MEDICAMENTOS E PLANTAS
- Nos casos de envenenamento por ingestão de medicamentos e plantas, a medida indicada é provocar o vômito. No caso de remédios, tente descobrir quantos comprimidos foram engolidos e quando ocorreu a ingestão. Nos envenenamentos por plantas, lave a boca do animal em água corrente e procure indentificar a planta para levar ao veterinário; - Não provoque o vômito, se o animal estiver desmaiado ou em convulsões
- Procure urgentemente o veterinário;
ENVENENAMENTO POR INGESTÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO, PESTICIDAS (AGROTÓXICOS), SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS/ CORROSIVAS (SODA CÁUSTICA), INSETICIDAS, DETERGENTES DE MÁQUINAS DE LAVAR, QUEROSENE OU GASOLINA
- Se a intoxicação foi provocada por produtos derivados de petróleo, por pesticidas (agrotóxicos), ou ainda, nos casos de ingestão de substâncias cáusticas ou corrosivas (como soda cáustica, etc.), inseticidas, detergentes de máquina de lavar roupas, querosene, gasolina. NÃO provoque vômito.
- Guarde a embalagem do produto, restos da substância ou o material vomitado, para facilitar a identificação pelo médico veterinário.
- Produtos cáusticos incluem ácido de bateria, removedores de calosidades, detergentes de louça, desentupidores de ralos, removedores de gordura, desinfetantes e limpadores de forno. Produtos derivados de petróleo incluem solventes de tintas, cera para chão e solução de limpeza a seco.

Essas informações não substitui a consulta de um Veterinário

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As Informações contidas neste site possuem caráter meramente informativo, elas não substituem qualquer aconselhamento médico ou de qualquer outro profissional. Não deixe de consultar o seu veterinário de confiança.

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