Cachorro incendiado retira curativos e volta a enxergar - Shih tzu: Tudo o que você sempre quis saber sobre essa raça Pular para o conteúdo principal

Cachorro incendiado retira curativos e volta a enxergar

Ele foi violentamente agredido. Depois do incêndio, cachorro retira curativos e volta a enxergar. 

Um cachorro foi violentamente agredido por um adolescente em Senatobia, cidade de pouco menos de sete mil habitantes do Mississippi (sul dos EUA). O crime aconteceu em abril de 2021. O animal teve o rosto incendiado, mas, com alguns meses de tratamento, pôde finalmente retirar os curativos e voltar a enxergar. 

O animal foi encontrado em uma estrada na entrada do município. Ele também estava mancando e tinha um fio elétrico amarrado no pescoço. 

Buddy, que tem traços de retriever do Labrador, passou os últimos quatro meses com a cabeça completamente envolvida em bandagens. 

O resgate 

Pessoas que encontraram o cachorro na estrada entraram em contato com a Tunica Humane Society, entidade de defesa dos direitos dos animais próxima a Senatobia. 

Em parceria com o Hospital Veterinário do Estado do Mississippi, a Tunica tem tratado de Buddy, sem medir esforços para a sua recuperação. 

Uma curiosidade: o local onde hoje funciona a Tunica Humane Society abrigou, até 2008, o canil oficial do condado, um espaço com seis gaiolas onde cães capturados nas ruas da região eram mantidos por apenas cinco dias, antes de serem sacrificados. 

Era um lugar sem carinho, sem cuidado e sem amor. As voluntárias da Humane Society transformaram as instalações, de acordo com o slogan de “ALL KILL” para “NO KILL” (“todos mortos” para “nenhum morto”, em tradução literal). A recuperação de Buddy é um belo exemplo do trabalho de resgate e reabilitação. 

Na página da instituição no Facebook, Sandy Williams, fundadora e diretora da Humane Society, compartilhou as primeiras impressões sobre a nova etapa de vida de Buddy: 

“A pele rosada ainda é muito nova. É muito provável que os pelos da região da face, onde foram feitos os enxertos de pele, nunca mais voltem a crescer. 

Mas nós estamos contando os dias até que possamos ver o rosto inteiro de Buddy, com ou sem pelos. Ele vai ser perfeito, de qualquer maneira.” 

Buddy está imensamente feliz, tanto por se livrar das bandagens, quanto por voltar a enxergar o mundo à sua volta. O cachorro voltou a se divertir com seus brinquedos e já se arrisca procurando objetos atirados para ele recuperar. 

Efetivamente, Buddy está muito parecido com o cachorro que costumava ser. Antes do ataque, ele costumava perambular pelo bairro com o amigo Snoopy. Dizem que a dupla fazia a alegria das crianças e Buddy sempre se mostrou muito confiante e amigável. 

Uma vizinha dos cachorros, ao tomar conhecimento do ataque pela internet, compartilhou imagens de Buddy e do amigo, antes das queimaduras. A dupla havia visitado a casa dela momentos antes de o cachorro ter sido gravemente ferido. 

Buddy era bem conhecido da vizinhança, o que torna a agressão ainda mais preocupante. Ele não era um animal estranho e violento, que pudesse representar alguma ameaça. 

O escritório do xerife do Condado de Tate conseguiu identificar o agressor. 


Trata-se de um garoto de 12 anos, que, de acordo com as leis do Mississippi, não pode ser julgado como adulto pelo crime cometido. 

O xerife Brad Lance postou no Facebook: “Estamos frustrados que nada mais possa ser feito no caso. Nossos investigadores trabalharam duro. O importante é que o cão está sendo assistido”. 

O adolescente deve receber uma medida socioeducativa e ser submetido a tratamento psiquiátrico. Os responsáveis legais podem ser condenados a algum tipo de ressarcimento, como pagar cestas básicas e prestar serviço comunitário. 

Por enquanto, Buddy está abrigado na Tunica Humane Society, onde se reencontrou com Snoopy – o amigo havia sido levado horas depois da agressão. Os dois cachorros esperam os candidatos a tutores, para finalmente escreverem um final feliz para esta história. 

Buddy ainda não pode ficar livre com os outros cachorros: é preciso que a pele se fortaleça e que os riscos de infecções secundárias sejam finalmente superados. 

Por enquanto, ele está usando um colar elisabetano, para não coçar o rosto. De qualquer forma, a recuperação foi surpreendente.

Redação Cães online


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