A prevenção é fazer um manejo correto, mantê-lo distante de objetos pequenos e ter cuidado com o que oferta ao seu cão
Os
cães são animais magníficos e companheiros inseparáveis, porém muitas
vezes dão verdadeiros sustos aos seus tutores que, muitas vezes, chegam a
ficar desesperados com a presença de um problema de saúde. Existem
muitos casos em que o animal necessita de uma intervenção imediata por
parte de uma pessoa, fazendo com que seja executada uma manobra que pode
salvar a vida do pet em um momento de emergência. É sempre importante
que pessoas que tem cães em casa saibam fazer algumas manobras de
primeiros socorros, para que em seguida possa levar o animal a uma
clínica veterinária o mais rápido possível. Existem inúmeros casos em
que os primeiros socorros são necessários, principalmente no caso de
engasgos. É importante que os tutores de cães estejam sempre atentos e
observem certos cuidados para que o animal não sofra uma obstrução. O
engasgo é algo sério e pode levar o animal à morte.
Antes de citar alguns fatores que levam o cão a se engasgar, é
importante o tutor ter em mente que o cão costuma por tudo que vê na
boca, fazendo com que ele fique bastante vulnerável. Existem várias
causas que levam os cães a ficarem engasgados, sendo na maioria das
vezes, certos maus hábitos por parte dos criadores. O principal vilão e
precursor da maioria dos engasgos são pedaços de ossos, como os de
galinha, bovino, suíno, não deixando de fora as espinhas de peixe. Além
de causar obstrução, os ossos e espinhas podem causar perfurações nos
órgãos internos do animal. Outro fator bastante comum são pequenos
objetos que o animal pode facilmente pôr na boca e ingerir, como:
Pilhas, moedas, tampas de caneta e etc. Pedaços grandes de comida,
também podem ser causadores de engasgos.
Os sinais clínicos que o animal apresenta são bem típicos, fazendo com que o tutor observe-os logo em seguida da obstrução. Pode ser observado:
– O animal apresenta bastante sialorréia (Excesso de saliva que flui para fora da boca);
– O cão fica totalmente inquieto;
– É observada uma tosse constante;
– Ocorre uma dispnéia (dificuldade respiratória);
– Repetidas tentativas de vômito;
– Pode ser observado um choro por parte do animal.
Assim que o cão apresentar sinais clínicos parecidos com os citados
acima, o tutor deve ligar imediatamente para o médico veterinário. Caso o
quadro do animal esteja bastante grave, ou seja, o animal não consiga
respirar e o profissional esteja a caminho pode ser utilizado certo
método emergencial a fim de estabilizar o quadro até a chegada do médico
veterinário.
O que fazer se o seu cachorro estiver engasgado
Primeiro leve o seu cão a um ambiente limpo e com uma boa
iluminação. Em seguida, abra a boca do animal e tente visualizar se há
alguma obstrução visível. A atitude ideal é tentar retirar o objeto para
forao mais rápido possível. Se estiver muito escuro, pode ser usada uma
lanterna. Caso não apareça nada obstruindo, não ponha a mão na garganta
do animal, isso só irá piorar o quadro. Em situações que são
visualizados objetos, certifique-se do que se trata, pois na esperança
de remover o objeto, poderá agravar ainda mais o quadro, como no caso de
um anzol preso na garganta, por exemplo.
Outro método que pode ser utilizado na emergência é a manobra de Heimlich.
Bastante utilizada em seres humanos, essa técnica pode salvar a vida do
animal de estimação também. Essa manobra é normalmente utilizada em
engasgo com corpo estranho não perfurante, como: pequenas bolas, moedas,
e etc. Em caso de ingestão de objetos pontiagudos ou cortantes, não é
indicada a execução da técnica. Repita a manobra 5 vezes, em caso de não
haver efeito, não insista.
Caso o animal não responda a nenhuma tentativa, leve-o imediatamente a
uma clínica mais próxima. Entre em contato com o médico veterinário que
você havia chamado e explique a situação. Existem obstruções em que é
necessária a intervenção cirúrgica de emergência. Não fique tentando
desobstruir, pois o animal pode chegar a óbito em suas mãos.
A prevenção para que o animal não sofra com engasgos é fazer um
manejo correto e ficar atento aos objetos que estão ao alcance do animal
e o que lhe é ofertado. Nunca oferte alimentos que contenham pequenos
ossos ou espinhas de peixe, pois o animal tentará quebrar os ossos em
lascas afiadas e depois ingerí-las. Não deixe objetos pequenos no chão,
como: Borracha de balões estourados, tampa de caneta, bola de gude e
outros. Pense sempre que seu animal botará tudo na boca, fazendo deles
potenciais riscos à sua vida.
Fonte:
portaldodog.com.br