A cadela Lilica, que comoveu o país em 2012, quando sua história ganhou repercussão nacional, morreu após ser picada por uma cobra.
Em um ato de afeto e solidariedade, Lilica levava diariamente comida para alimentar outros animais que viviam com ela em um ferro velho em São Carlos, interior de São Paulo.
A tutora da cadela, Neide Vânia Antônio, lamentou a morte de Lilica, de quem ela cuidou por mais de dez anos. “Estou arrasada, não queria acreditar que é verdade, muito triste”, disse.
A tutora acreditava que a cadela havia fugido e fez, inclusive, uma publicação nas redes sociais sobre o desaparecimento. Neide descobriu que Lilica tinha, na verdade, morrido apenas quando seu marido foi informado por um vizinho.
“Eu fui o último a vê-la, ela morreu aqui dentro, eu que a enterrei. Ia esperar um pouco para contar porque sei que a Neide ia sofrer muito, a Lilica era muito querida”, relatou o professor de tênis Fábio Borges Rosa Dourado, que enterrou o corpo da cadela no quintal de sua casa.
O professor afirmou que já havia cuidado, junto de sua esposa, Aureliana Rosa Dourado, de outros cães picados por cobras e que tentou salvar a vida de Lilica, mas não conseguiu. “Geralmente dá vômito com sangramento. A gente tem até soro aqui. Quando vi a Lilica, apliquei soro na veia dela, ela até apresentou uma melhora, mas não resistiu”, contou ao G1.
Lilica comoveu o país e deu exemplo aos humanos com seu ato bondoso em prol dos outros animais que com ela viviam. Diariamente, a cadela caminhava por cerca de dois quilômetros até a casa da professora Lúcia Helena de Souza, que tutelava 13 cães e 30 gatos, todos resgatados da rua. Lúcia os alimentava e, em seguida, preparava a comida para Lilica.
A cadela comia, pegava a sacola com o alimento separado pela professora e voltava para o ferro velho, onde dividia a comida com um cão, um gato, um galo, uma galinha e uma mula.
O veterinário Alexandre dos Santos acredita que Lilica mantinha a rotina devido ao um instinto materno e de liderança entre os outros animais.
A vida da cadela chegou ao fim, mas a lição de amor e solidariedade, ensinada por Lilica, permanece.
Em um ato de afeto e solidariedade, Lilica levava diariamente comida para alimentar outros animais que viviam com ela em um ferro velho em São Carlos, interior de São Paulo.
Lilica levava diariamente comida para os outros animais que viviam com ela
A tutora acreditava que a cadela havia fugido e fez, inclusive, uma publicação nas redes sociais sobre o desaparecimento. Neide descobriu que Lilica tinha, na verdade, morrido apenas quando seu marido foi informado por um vizinho.
“Eu fui o último a vê-la, ela morreu aqui dentro, eu que a enterrei. Ia esperar um pouco para contar porque sei que a Neide ia sofrer muito, a Lilica era muito querida”, relatou o professor de tênis Fábio Borges Rosa Dourado, que enterrou o corpo da cadela no quintal de sua casa.
O professor afirmou que já havia cuidado, junto de sua esposa, Aureliana Rosa Dourado, de outros cães picados por cobras e que tentou salvar a vida de Lilica, mas não conseguiu. “Geralmente dá vômito com sangramento. A gente tem até soro aqui. Quando vi a Lilica, apliquei soro na veia dela, ela até apresentou uma melhora, mas não resistiu”, contou ao G1.
Exemplo de solidariedade e amor
A cadela comia, pegava a sacola com o alimento separado pela professora e voltava para o ferro velho, onde dividia a comida com um cão, um gato, um galo, uma galinha e uma mula.
O veterinário Alexandre dos Santos acredita que Lilica mantinha a rotina devido ao um instinto materno e de liderança entre os outros animais.
Fonte: Anda