Família se reveza para dormir no sofá por causa do cachorro idoso que não consegue mais subir escadas - Shih tzu: Tudo o que você sempre quis saber sobre essa raça Pular para o conteúdo principal

Família se reveza para dormir no sofá por causa do cachorro idoso que não consegue mais subir escadas

 Já velho e doente, Spike não consegue mais subir as escadas de casa. Ele perdeu boa parte da vitalidade, especialmente depois de ter sofrido dois acidentes vasculares cerebrais. 

A família mora em um sobrado, mas o cachorro não pode ir para os quartos. Por isso, os tutores se revezam no sofá, para que ele não fique sozinho. 

Spike é um springer spaniel de 15 anos, que vive com a família em Yorkshire, Inglaterra. Ele foi adotado já adulto, quando tinha quatro anos, e a família pretendia que ele se tornasse um bom cão de guarda. 

O peludo, no entanto, tinha outros planos para colocar em prática na casa nova

Na verdade, a família Morris não precisava de um cão de guarda. O local em que moram é seguro e confortável. 

Rapidamente, eles perceberam que o “projeto” de Spike era mais adequado: todos passaram a dormir bem, confortáveis, aconchegados e aquecidos. 

A história de Spike


Logo no primeiro dia com a família Morris, Spike divertiu-se muito. Ele se mostrou especialista em capturar bolinhas atiradas antes que elas sumissem atrás dos arbustos – ou dos móveis da sala, já que a brincadeira continuou dentro de casa. 

À noite, na hora de se recolher, a família despediu-se do animal. No alto da escada, havia sido instalado um portãozinho, para impedir o acesso do cachorro.

Spike acompanhou os tutores com o olhar, escalou rapidamente os degraus, choramingou por alguns minutos, ao ver que a passagem estava bloqueada. 

Nada que pudesse impedir um springer spaniel saudável e atlético. Spike simplesmente calculou as distâncias, saltou sobre o portãozinho e correu para a cama dos tutores. 

Desde então, ele nunca mais passou a noite em outro local da casa

Quem conta a história é Catherine Morris, a “irmã adotiva” de Spike, que passou a fazer companhia aos pais todas as noites. 

Nos dias mais frios, ele costumava entrar embaixo das cobertas, certamente para aquecer melhor os tutores. 

A idade foi avançando e Spike pouco a pouco perdeu a agilidade natural. A situação ficou ainda mais complicada depois que o cachorro sofreu dois acidentes vasculares cerebrais seguidos. 

Mas o peludo ainda não estava pronto para deixar a família humana

Depois do segundo AVC, Spike passou alguns dias sem conseguir ficar em pé. Os tutores passaram a se revezar para carregá-lo pela casa. 

Contrariando os prognósticos, no entanto, o cachorro recuperou um pouco do pique antigo e continuou a fazer as coisas da rotina. 

O rodízio 

Mas Spike ainda não está forte o suficiente para encarar as escadas da casa. Por isso, a família bloqueou o acesso – desta vez, o portão foi instalado logo no primeiro degrau. 

Tudo para impedir esforços desnecessários – mas Spike perdeu o seu cantinho preferido: a cama dos pais. 

Na verdade, Spike pouco se importa com a cama. O que ele quer mesmo é ficar perto da família humana, de dia ou de noite. 

Por isso, os Morris decidiram organizar um rodízio: a cada noite, o pai, a mãe ou a filha permanece no térreo da casa, fazendo companhia para o springer spaniel. 

O rodízio teve início ainda no período de aulas, quando Catherine estava na universidade. Quando ela voltou, nas férias, foi incluída no revezamento. 

Pai, mãe e filha se deitam, em noites alternadas, no sofá-cama da sala, para fazer companhia para o Spike. 

O mais empenhado no rodízio, de longe, é o pai. O Sr. Morris faz questão de ter sempre uma coberta para o parceiro ficar aquecido. 

Catherine diz que os dois conversam o tempo todo e o pai chega a levar água, comida e remédios, para que Spike não tenha que descer do sofá. 

Spike chegou à família Morris depois de passar por um período em um centro de resgate de animais. Ele havia sido abandonado pelos tutores anteriores. 

Hoje em dia, os Morris são unânimes em dizer que eles fizeram o possível para compensar os dias mais tristes do começo da vida do cachorro. 

O springer spaniel retribuiu as atenções e gentilezas com um amor imensurável, como fazem todos os cães. A família segue em frente, fazendo o necessário para que Spike esteja confortável e seguro. 

Os idosos – cães velhinhos inclusive – merecem ainda mais respeito da nossa parte. 


Via: Cães Online

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