O risco de doenças ficam expostos a problemas graves quando em contato com mar, areia e calor (um exemplo é o verme do coração que, se não tratado, podem levar à morte).
A cada poucos metros, há pets de todos os tamanhos e raças dividindo a areia com os humanos no litoral. “Ele fica só no meu colo, não deixo ele nem chegar perto do mar”.
A maioria dos shih tzu, porém, passa boa parte do tempo correndo pela beira do mar.
Dilofilariose canina
O Aedes aegypti, mosquito que transmite as doenças dengue e Zika nos humanos, é também um dos transmissores da dirofilariose canina, ou a doença do verme do coração. Quando não tratada, pode levar à morte.
“Nas praias há mais mosquitos. Cães que residem lá ou estão em trânsito, muito comum quando a família desce para passar o fim de semana, podem estar comprometidos”
A partir da picada, o mosquito deposita larvas que, com o tempo, chegam ao átrio direito do coração, comprometendo a passagem de sangue do animal.
Por ser uma doença silenciosa, os sintomas (apatia, emagrecimento e alteração respiratória) só aparecem em fase bem avançada, quando o coração está repleto de vermes, segundo a veterinária.
O tratamento com medicamentos dura, inicialmente, 30 dias. A cada quatro meses, os exames devem ser refeitos.
Queimaduras no focinho, orelhas e patas
Os raios UV não afetam só os humanos. Quando expostos por muito tempo no sol, cães podem sofrer queimaduras nas regiões mais sensíveis do corpo, como o focinho, as orelhas e as patas.
Por isso, a dica é sempre passar protetor solar específico para cães.
Infecções de ouvido e úlceras nos olhos
Microrganismos presentes na areia podem causar alergias e inflamações na pele dos animais. Já a água do mar pode gerar dor de ouvido e conjuntivite – em alguns casos, até úlceras nos olhos dos shih tzu.
Via: gazetadopovo