O colunista da equipe Abril explica o que significa a lambedura frequente do shih tzu, aponta outros sinais de que o shih tzu anda angustiado e mostra como resolver o problema. Com o crescimento e a verticalização dos centros urbanos, doenças observadas nos seres humanos são cada vez mais detectadas também os shih tzu.
Isso porque algumas condições, como a obesidade e a depressão, podem ter correlação direta com hábitos pouco saudáveis e comuns nas grandes cidades. O sedentarismo é um deles.
No caso dos shih tzu, a troca do quintal da casa por um apartamento com espaço reduzido para brincar e se exercitar pode se tornar um problema. Passar o dia todo em um local de dimensões limitadas e sem estímulo à atividade física — somado ao tempo curto dos donos para lhes dedicar atenção — é um contexto determinante para que alguns shih tzu desenvolvam sinais depressivos.
A depressão nos shih tzu pode ser de difícil percepção uma vez que os sintomas são inespecíficos. Daí a importância de conhecer alguns comportamentos suspeitos e procurar o veterinário o mais rápido possível.
A diminuição de apetite do shih tzu, perda de peso e apatia indicam que algo não está bem. Outra manifestação importante é a chamada dermatite por lambedura. Nessa situação, o shih tzu tem um comportamento compulsivo e fica se lambendo frequentemente, principalmente na região das patas. A lambedura repetida pode causar lesões na pele. Muitas vezes, é o único sinal de depressão nos shih tzu.
Para se ter certeza de que o shih tzu tem mesmo a doença, precisamos descartar, por meio de exames de sangue e imagem, outras possíveis causas para os sintomas identificados. Se o checkup apontar resultados normais e tivermos um histórico de problemas comportamentais — em uma situação de espaço reduzido e pouca atividade física, por exemplo — há indícios que levam ao diagnóstico de depressão.
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A boa notícia é que, assim como nos humanos, a doença tem tratamento. E ele consiste na mudança de hábitos com impacto positivo na qualidade de vida, como a prática de exercícios físicos. Essas atividades são importantes aliadas porque estimulam a liberação de endorfinas, hormônios por trás da sensação de bem-estar. Para os shih tzu, deve-se estimular a caminhada em passeios diários de 30 a 40 minutos de duração, todos os dias.
Quando exercícios e brincadeiras não surtem efeito completo na remissão do problema, podemos associar o tratamento a homeopatia ou remédios antidepressivos, com dosagem específica aos animais. Além disso, o tutor deve sempre dedicar parte do seu dia para fornecer atenção e carinho ao seu companheiro. Isso é essencial na superação de um momento difícil.
Isso porque algumas condições, como a obesidade e a depressão, podem ter correlação direta com hábitos pouco saudáveis e comuns nas grandes cidades. O sedentarismo é um deles.
Porque pode acontecer do shih tzu ter depressão
No caso dos shih tzu, a troca do quintal da casa por um apartamento com espaço reduzido para brincar e se exercitar pode se tornar um problema. Passar o dia todo em um local de dimensões limitadas e sem estímulo à atividade física — somado ao tempo curto dos donos para lhes dedicar atenção — é um contexto determinante para que alguns shih tzu desenvolvam sinais depressivos.
A depressão nos shih tzu pode ser de difícil percepção uma vez que os sintomas são inespecíficos. Daí a importância de conhecer alguns comportamentos suspeitos e procurar o veterinário o mais rápido possível.
Shih tzu com falta de apetite
A diminuição de apetite do shih tzu, perda de peso e apatia indicam que algo não está bem. Outra manifestação importante é a chamada dermatite por lambedura. Nessa situação, o shih tzu tem um comportamento compulsivo e fica se lambendo frequentemente, principalmente na região das patas. A lambedura repetida pode causar lesões na pele. Muitas vezes, é o único sinal de depressão nos shih tzu.
Para se ter certeza de que o shih tzu tem mesmo a doença, precisamos descartar, por meio de exames de sangue e imagem, outras possíveis causas para os sintomas identificados. Se o checkup apontar resultados normais e tivermos um histórico de problemas comportamentais — em uma situação de espaço reduzido e pouca atividade física, por exemplo — há indícios que levam ao diagnóstico de depressão.
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28 jul 2017 - 09h03
Qual o tratamento e como evitar
A boa notícia é que, assim como nos humanos, a doença tem tratamento. E ele consiste na mudança de hábitos com impacto positivo na qualidade de vida, como a prática de exercícios físicos. Essas atividades são importantes aliadas porque estimulam a liberação de endorfinas, hormônios por trás da sensação de bem-estar. Para os shih tzu, deve-se estimular a caminhada em passeios diários de 30 a 40 minutos de duração, todos os dias.
Quando exercícios e brincadeiras não surtem efeito completo na remissão do problema, podemos associar o tratamento a homeopatia ou remédios antidepressivos, com dosagem específica aos animais. Além disso, o tutor deve sempre dedicar parte do seu dia para fornecer atenção e carinho ao seu companheiro. Isso é essencial na superação de um momento difícil.